Por que muitos e-commerce ainda estão perdendo oportunidades de negócio?

Imagem para o texto sobre e-commerce: fundo azul com a ilustração de um gráfico de barras e uma seta representando o crescimento desse gráfico. No centro existe um quadrado amarelo com um carrinho de supermercado na cor azul. Em volta desse quadrado estão várias moedas de ouro.

Temos hoje no Brasil mais de 2,3 milhões de pessoas com deficiência auditiva e apenas 28% estão empregadas no país. Mesmo diante dessa taxa de empregabilidade muito inferior à da população em geral, elas movimentam por ano R$ 576,6 bilhões em renda própria. Considerando esses dados, fazemos a seguinte pergunta: por que muitos negócios digitais ainda não percebem as pessoas surdas ou com deficiência auditiva como consumidoras? E, quando fazem isso, por que não pensam em pontos relevantes de acessibilidade para que tenham privacidade e maior autonomia no momento de compra?

O crescimento do comércio eletrônico tem sido uma das maiores histórias de sucesso da internet nos últimos anos e a previsão é de que o setor permaneça crescendo e aumentando sua participação em relação ao varejo tradicional. É muito comum observarmos que existe um comprometimento e esforço dos e-commerce em converter suas visitas em vendas, mas é necessário que deem atenção a outro processo fundamental para aumentar a rentabilidade de um negócio: a acessibilidade digital.

Infelizmente o mercado digital não tem correspondido às expectativas e necessidades de todos os possíveis consumidores. Dos 14 milhões de sites ativos no Brasil, sendo 90 mil lojas virtuais, menos de 1% está acessível para pessoas com deficiência.

Dois em cada três brasileiros com deficiência auditiva afirmam ter dificuldade com alguma atividade cotidiana, e essas dificuldades também acontecem no mundo online. Eles encontram grandes barreiras na hora de realizar desde ações mais simples, como a escolha de um produto, até ações mais complexas, como pagar a compra ou gerar um boleto, por exemplo. Isso se deve porque a maioria dessas pessoas tem dificuldades com as línguas escritas e dependem das línguas de sinais para compreender os conteúdos de textos dos sites. 

Imagine que uma pessoa surda viva apenas com seu companheiro em casa e queira comprar um presente surpresa de Dia dos Namorados para ele na internet, mas não consegue entender as especificações do produto porque o site não está acessível. Ou ela terá que abrir o jogo e contar a ideia para o companheiro, imagine só, pedir para alguém comprar o próprio presente que receberá! Ou precisará contar com o auxílio de outra pessoa para realizar a compra. Uma situação chata, mas muito recorrente no cotidiano dessas pessoas. 

Mas o que pode ser feito para mudar isso?

É hora de começar a tratar a acessibilidade digital como uma parte fundamental do atendimento ao cliente. Ela não é apenas a coisa certa a se fazer do ponto de vista legal, mas também faz sentido economicamente. Se uma pessoa surda não puder acessar o seu conteúdo, é provável que compre em outro lugar que seja mais adequado para ela. Pense nisso, você também tomaria a mesma decisão!

Além disso, é importante lembrar que a experiência de compra que uma pessoa tem reflete em outras do seu convívio, como familiares e amigos. O boca a boca de um conhecido tem um valor muito maior do que uma propaganda. 

Pensar em estratégias que as incluam e as considerem como clientes faz toda a diferença. E aqui vão algumas dicas de onde você pode começar para deixar seu site acessível às pessoas surdas:

  • Imagens: os surdos são visuais e as imagens são recursos muito bem explorados para que entendam características de um produto e a mensagem que deseja ser passada;
  • Vídeos: além de possuírem um grande engajamento, eles podem ser usados como tutoriais, mostrando como realizar ações dentro do site, como o pagamento, por exemplo;
  • Libras: quando um surdo encontra um site que se comunica diretamente com ele, utilizando sua língua, a confiança e independência são estabelecidas, fazendo com que tenham melhores condições de escolher o que está sendo ofertado. 

Quanto às imagens e vídeos, você pode falar com o seu time de designers da sua empresa ou com uma agência de publicidade que mais se encaixe com a identidade visual da marca. Em relação ao conteúdo em Libras, você pode contar com as mãozinhas do Hugo. Ele é o tradutor virtual da Hand Talk que, por meio de um plugin de acessibilidade, traduz todo o conteúdo de textos e imagens (com textos alternativos) para a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Hoje já são centenas de páginas acessíveis para a comunidade surda, entre eles sites de lojas virtuais como Magazine Luiza, Shoptime, Lojas Americanas e outros que você pode conferir aqui. 

Já deu pra entender que acessibilidade digital importa e que além de aumentar as oportunidades de negócio, ela agrega ainda mais valor às marcas. Se você quer deixar seu site acessível em Libras ou conhecer melhor o nosso plugin, fale com um de nossos consultores!

Banner com fundo verde água. No canto esquerdo há uma tela de computador com a tela de Libras (Língua Brasileira de Sinais) aberta, mostrando o Hugo, o intérprete virtual da Hand Talk. No centro lê-se "Torne seu site acessível em Libras com a Ajuda do Hugo!" em branco. No canto direito há um botão retangular transparente e contornado de branco com o texto "Saiba mais" em maiúsculas no centro

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