A internet é uma ferramenta revolucionária, que mudou a vida da sociedade desde que nasceu! Porém, infelizmente, mais de 99% de seus domínios não estão acessíveis para todas as pessoas no Brasil. Isso mesmo! Ela tem facilitado o dia a dia de muitas pessoas, mas, por outro lado, ainda possui inúmeras barreiras de acesso e de comunicação, principalmente para as pessoas com deficiência. Para reduzir estas desigualdades, existe uma área da tecnologia que agrega acessibilidade e UX, que já está diminuindo os obstáculos digitais. Então, se você quer saber mais sobre o assunto, é só continuar aqui com a gente!
Para começar a falar sobre isso, precisamos entender o que é UX design. O “UX design” se refere à experiência do usuário, está ligado ao nível de satisfação de uma pessoa ao utilizar uma plataforma digital, um serviço ou produto. Aqui estamos falando sobre a emoção, o que o visitante sente ao entrar em contato com uma página, por exemplo.
Mas o que isso tem a ver com acessibilidade? Bom, de acordo com uma pesquisa do IBGE realizada em 2019, cerca de 17,3 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência no Brasil. Mesmo com a LBI (Lei Brasileira de Inclusão), que garante o direito delas ao acesso à informação e exige que todos os sites, públicos e privados, estejam acessíveis, a acessibilidade ainda assim é negligenciada pela grande maioria das pessoas responsáveis por ambientes virtuais.
A falta de acessibilidade digital impacta diretamente na experiência do usuário (UX design), pois sites e apps desenhados para as pessoas sem deficiência, possuem muitas barreiras de comunicação e de acessos no geral, que estão excluindo uma grande parcela da população.
É aí que acessibilidade e UX trabalham juntos! Quando pensamos na experiência e na interface do usuário de forma completa e inclusiva, permitimos que todas as pessoas possam navegar com autonomia e conforto.
Além disso, confira algumas outras razões super importantes para adotar um UX acessível.
De acordo com a LBI, que já comentamos acima, toda pessoa com deficiência deve ter direito à igualdade de oportunidades. Isso se aplica ao ambiente virtual também! Não contar com a acessibilidade digital no seu site pode até resultar em multas, sabia?
Ainda, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU têm ganhado bastante relevância no mercado ultimamente, e um deles inclusive advoga pela redução das desigualdades ao redor do mundo.
Ainda mais nos dias atuais, a sociedade está bastante engajada com marcas que apoiem as mesmas causas pelas quais elas lutam. Sendo assim, ter iniciativas práticas em prol da acessibilidade e inclusão digital é uma ótima maneira de se conectar com uma comunidade que apoiará sua movimentação.
Essa questão está bastante em linha com o que falamos no tópico anterior. Além de tornar a sua marca mais atrativa para pessoas que compartilham dos seus valores, você também a estará deixando mais acessível, física e virtualmente, podendo atentar a uma diversidade maior de clientes.
Talvez você ainda esteja um pouco na dúvida de quem é o público que é beneficiado com a acessibilidade. Muitas pessoas acreditam que ela favorece apenas às pessoas com deficiência, mas isso é um grande equívoco!
Como falamos anteriormente, investir em um bom e acessível UX design com certeza trará resultados muito positivos, pois impacta na usabilidade de todas as pessoas. Crianças, pessoas jovens, pessoas com e sem deficiência, e também idosos. Mas não para por aí! As marcas também ganham com isso, pois websites que possuem design acessível, abrem suas portas para um público que antes não era visto e ainda garante um melhor posicionamento no Google Search.
Então que tal agora nos aprofundarmos em quem são as pessoas mais beneficiadas por um UX acessível?
Pessoas cegas e com deficiência visual muitas vezes navegam com o auxílio de leitores de tela, ferramentas de acessibilidade que realizam a leitura de todo o conteúdo online. É necessário que as imagens possuam boas descrições alternativas (ALT), do contrário, elas também não terão uma boa experiência, pois não compreenderão as informações visuais que estão sendo transmitidas ali.
Pessoas com miopia, daltonismo e epilepsia também podem ter dificuldades com baixos contrastes, informações ocultas em links e com cores sendo a única identificação de um conteúdo.
Algumas das principais dificuldades de pessoas com deficiências físicas ou mobilidade reduzida são pop-ups muito rápidos, ou digitação e rolagem excessivas. Indivíduos com falta de força, convulsões e espasmos também enfrentam essas barreiras.
Quando uma pessoa surda, que se comunica por meio da Libras (Língua Brasileira de Sinais), tenta navegar em uma página que não possui tradução em sua língua natural, ela vai encontrar grande dificuldade em compreender o conteúdo escrito em Português.
As pessoas mais afetadas nesse cenário são aquelas com dislexia e autismo, ou até dificuldade de aprendizado. Elas enfrentam diversas barreiras ao precisar memorizar informações de páginas anteriores, muitas figuras de linguagem e contrastes brilhantes, por exemplo.
Você sabia que uma deficiência também pode ser situacional? Por exemplo, segurar uma criança no colo pode te impedir de realizar atividades como abrir uma porta, ou descarregar compras do carro.
No ambiente online isso também se aplica, com usuários em zonas rurais que não possuem bom acesso a internet, pessoas com limitações de uso de dados para a internet que contam com um carregamento leve das páginas, e até pessoas com limitações de tempo que precisam conseguir realizar ações rápidas.
Agora, que você já sabe sobre o que é e a importância da acessibilidade para o UX design, vamos aprender algumas formas de construí-lo na prática:
Um UX design acessível é uma responsabilidade não apenas do time envolvido na programação, mas também de toda a empresa. É recomendado que pense em acessibilidade desde o início do projeto, pois é mais fácil de implementar as soluções mais adequadas do que quando ele já está finalizado.
Promover uma boa experiência e interface do usuário envolve várias etapas. E se você quer saber por onde começar, conheça o Hand Talk Plugin!
Uma solução de tradução em Libras que está quebrando barreiras de comunicação entre as pessoas surdas e ouvintes em centenas de páginas da internet. Ele conta com a ajuda do Hugo e da Maya, os simpáticos tradutores virtuais da Hand Talk! Incluir essa ferramenta de acessibilidade é um grande passo que contribui para a acessibilidade UX design do seu site. Clique no banner para falar com a gente e saber mais!