
Já imaginou tentar adquirir um serviço importante, como por exemplo, seguro ou plano de saúde, mas não conseguir acesso às informações necessárias para avaliar a melhor opção? Infelizmente, por falta de acessibilidade na web, essa é a realidade de muitas pessoas com deficiência. Se você quer descobrir como mudar isso, leia este post até o final!
Segundo levantamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 17,3 milhões de brasileiros possuem alguma deficiência (8,4% da população). É importante lembrar que essas pessoas estão presentes no mundo digital, buscam por conhecimento, consomem conteúdos e realizam compras online. Porém, a realidade é que a maioria encontra desafios no processo, pois menos de 1% dos sites brasileiros está acessível. Esse é um fato que impacta diretamente na autonomia dessas pessoas, e por consequência, faz com que optem por outras alternativas ou acabam desistindo da ação.
Desde 2016, está em vigor a Lei Brasileira de Inclusão, que exige que os domínios da web contem com recursos de acessibilidade. Entretanto, foi só a partir de agosto de 2020, quando o Ministério Público Federal lançou um edital para propostas de monitoramento de acessibilidade, que as denúncias começaram a se intensificar e, desde então, vem crescendo constantemente!
Os dados nos alertam do nosso papel enquanto sociedade de promover a inclusão dessas pessoas em todos os cenários aos quais pertencemos, seja na disseminação de informação ou na oferta de produtos e serviços. Todas as informações devem estar acessíveis na internet, mas quando o assunto é saúde, isso é ainda mais indispensável!
A acessibilidade, seja física ou digital, faz com que as pessoas com deficiência consigam cumprir suas funções com autonomia no ambiente de saúde e em todos os outros. É por isso que os recursos de acessibilidade devem ser pensados desde o site, que é uma das portas de entrada para uma instituição, e precisa se estender para a hora da execução do produto ou serviço adquirido.
Para que você entenda melhor a importância da acessibilidade na saúde, abaixo temos um depoimento do vice-presidente da Unimed, uma das grandes marcas neste ramo de atuação, falando um pouco sobre como eles encaram a acessibilidade:
“A Unimed tem vocação para cuidar de pessoas e isso significa proporcionar acessibilidade aos nossos serviços e a inclusão de todos os públicos nos atendimentos. Por isso, os conteúdos digitais do nosso portal estão adaptados à Língua Brasileira de Sinais, aproximando ainda mais nossa cooperativa daqueles que buscam a excelência do trabalho médico oferecido por nossos cooperados na grande maioria do País. Para nós, cada contato, cada cliente, é único”
– Alberto Gugelmin Neto. Vice-Presidente da Unimed Mercosul.
Ou seja, pensar em acessibilidade é pensar na experiência completa do paciente. Mostra o quanto a sua instituição de saúde se preocupa com ele, pois é uma forma empática de gerar aproximação. Por exemplo, a pessoa que possui a Libras (Língua Brasileira de Sinais) como sua língua materna, se sente vista e amparada ao notar que um site está preparado para melhor atendê-la.
Se alguém está doente, ou busca métodos preventivos para cuidar da saúde, é essencial que possa fazer isso de forma independente e provavelmente escolherá a solução que mais se identifique. No caso das pessoas com deficiência, quanto mais acessibilidade, mais acolhida elas se sentem. Isso gera identificação entre a pessoa e o serviço oferecido.
Essas são apenas algumas dicas que você pode começar a colocar em prática ainda hoje, mas se quiser aprender mais sobre WCAG, você pode gostar desse artigo.
Nós sabemos que essa mudança não ocorre da noite para o dia. É uma construção de várias etapas, mas quanto antes começarmos a implementá-la, melhor e mais prático se torna a jornada. E na área da saúde, não dá para perder tempo!
Pensando no bem estar de seu público por completo, marcas referência em saúde como Evida, Sabin Medicina Diagnóstica, Unafisco Saúde e Unimed utilizam o Hand Talk Plugin, solução que traduz todo o conteúdo em texto dos ambientes web para a Libras.
Tornar a página acessível na Língua Brasileira de Sinais é uma ação que beneficia mais de 2 milhões de pessoas que se comunicam através dela, além de reforçar o posicionamento inclusivo e diverso da sua empresa.
Se você, assim como nestes casos, acredita que um site acessível faz a diferença, conheça o Hugo e a Maya, os simpáticos tradutores virtuais que operam através do Hand Talk Plugin e já estão tornando a web mais justa e inclusiva!