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Sites acessíveis para pessoas com deficiência: o que é e métodos

Fundo laranja. No centro a ilustração do Hugo e da Maya, entre eles, um computador com a ilustração de com um site acessível para pessoas com deficiência

No Brasil existem mais de 17,3 milhões de pessoas com alguma deficiência, como revelou a última pesquisa publicada pelo IBGE, em 2019. E você sabia que menos de 1% dos websites está acessível para elas? Esse dado nos mostra a urgência desta pauta, pois uma grande parcela da população está sendo excluída da web! Acompanhe o conteúdo até o final para entender mais sobre o assunto.

O que é um site acessível?

As pessoas com deficiência enfrentam inúmeras barreiras para executar atividades básicas do cotidiano, sejam elas de forma física ou digital. Com as nossas vidas se tornando cada vez mais tecnológicas, muitas atividades do dia a dia são realizadas de no online, mas infelizmente a acessibilidade ainda é negligenciada por grande parte da web, o que desencadeia uma série de desafios para essas pessoas.

Um site acessível para as pessoas com deficiência é um site com poucas, ou de preferência nenhuma barreira de acessibilidade digital. Isto é, que ofereçam os recursos e ferramentas necessários para que essas pessoas possam navegar com autonomia e conforto. 

O que diz a legislação sobre sites acessíveis para pessoas com deficiência?

A acessibilidade digital, assim como outras formas de acessibilidade, é um direito garantido por lei para as pessoas com deficiência.

Como por exemplo, o artigo 63 da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) em que determina que todos os sites de órgãos ou empresas públicas e privadas estejam acessíveis para as pessoas com deficiência no Brasil.  

Qual a importância de sites acessíveis para pessoas com deficiência?

Alguns pontos-chave que ilustram a importância de um site acessível para pessoas com deficiência são:

Entre outros benefícios!

Quantos sites são acessíveis?

Voltando ao assunto do início do texto, o Movimento Web Para Todos (MWPT) e o BigData Corp, divulgaram em 2021 um estudo em que analisaram 21 milhões de sites ativos no país (até a data da pesquisa). Destes, apenas 0,46% passaram em todos os testes de acessibilidade aplicados. Isso significa que menos de 1% da web brasileira está acessível para a população com deficiência. 

Por isso, é urgente que as pessoas e empresas comecem a implementar recursos de acessibilidade em seus sites. Já é hora de usar a tecnologia para incluir e não para excluir! 

O que se tem feito para incluir as pessoas com deficiência na internet?

Para garantir a inclusão das pessoas com deficiência na internet, existe um padrão global de acessibilidade chamado WCAG, que é a sigla em inglês para Diretrizes de Acessibilidade de Conteúdo da Web

Este é um guia que todas as páginas devem seguir para garantir a acessibilidade para o maior número de pessoas possível. Porém, assim como tudo relacionado a tecnologia, ele também passa por mudanças, buscando acompanhar a metamorfose da internet, canais de comunicação e conteúdos. Por isso, mesmo depois de pronto, é importante que as pessoas responsáveis pelo desenvolvimento de websites estejam atentas às possíveis atualizações das diretrizes.

Além disso, as redes sociais têm sido utilizadas por pessoas com deficiência e entusiastas da causa para conscientizar a população sobre a inclusão social e como contribuir para ela. Com este incentivo, mais pessoas passaram a implementar recursos de acessibilidade em seus canais. Como por exemplo, legendas em vídeos, que é útil para todas as pessoas, mas principalmente para as pessoas surdas ou com deficiência auditiva, e descrições de imagem ou vídeos, que beneficia pessoas cegas ou com baixa visão que navegam com leitores de tela.

Como tornar seu site acessível para as pessoas com deficiência?

A melhor forma de tornar o seu site acessível para promover uma melhor experiência para os usuários com deficiência, é seguir as diretrizes WCAG, pois ela dá um direcionamento amplo sobre acessibilidade para as páginas. Aproveitamos para deixar aqui algumas dicas simples e práticas do que não pode faltar em um site acessível, para você aplicar ainda hoje e tornar sua comunicação mais inclusiva

Textos alternativos (ALT):

Incluir ALTs, que são as descrições de imagens, nas fotos e ilustrações da página, permite que as pessoas cegas ou com deficiência visual consumam aquele conteúdo de forma plena. Elas normalmente navegam utilizando leitores de tela, que transformam as imagens em áudios, desde que contenham a descrição por escrito dos elementos visuais presentes. 

Plugin de acessibilidade em Libras (Língua Brasileira de Sinais):

Instalar plugin de acessibilidade em Libras é uma boa dica para a inclusão das pessoas surdas ou com deficiência auditiva que fazem o uso dessa língua! O Hand Talk Plugin, por exemplo, é uma solução que, com a ajuda de simpáticos tradutores virtuais, traduz todo o texto do site em Português, para a Língua Brasileira de Sinais.

Legendas e janela de Libras:

Incluir legendas e janela de Libras garante que os conteúdos audiovisuais estejam acessíveis para as pessoas surdas e com deficiência auditiva. Essa ferramenta ainda beneficia outras pessoas, que podem consumir os vídeos sem ligar o áudio.

Fontes com boa legibilidade:

Escolher fontes de fácil leitura impacta no conforto de todos os usuários, mas principalmente daqueles com deficiências visuais ou cognitivas.

Alto contraste: 

Pensar bem nas cores do layout e das fontes, garantindo um alto contraste adequado, beneficia todas as pessoas e não apenas as com deficiência visual. 

Busca por comando de voz:

Essa ferramenta possibilita que as pessoas cegas ou com deficiência motora possam pesquisar páginas e assuntos no seu site com mais facilidade.

Códigos acessíveis:

Desenvolver códigos acessíveis na programação do site como um todo é importante para que os mecanismos de busca entendam que você oferece uma página acessível para mais pessoas. Isso também facilita a navegação de pessoas cegas ou com baixa visão, que utilizam leitores de telas. 

Hierarquia nos conteúdos

Construa uma hierarquia entre os títulos. Comece com o título principal com a maior fonte (H1) e os subsequentes com fontes menores (H2, H3 e assim por diante).

Conclusão

Construir um site acessível para as pessoas com deficiência não é tão desafiador quanto a maioria das pessoas imaginam. É possível começar a tornar a sua página mais inclusiva ainda hoje, contribuindo para uma sociedade mais justa e ainda beneficiando a imagem da sua marca. Se você ainda não sabe por onde começar, clique no banner abaixo e conheça mais sobre o Hand Talk Plugin. Esse pode ser o seu primeiro passo!

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